COMPANHEIRA
Chegaste de manso
Em meu calmo pesqueiro
Iscando com beijos
Tua linha de mão
E eu, que pescava,
Cansado de esperas,
Ariscas quimeras
No rio da ilusão
Ao ver os teus lábios
Esqueci dos ressábios
E deixei me fisgar
No anzol da paixão
Na pauta da vida
Encontrei meu compasso
Afinei os meus passos
Por teu diapasão
E a clave do amor
Deu o tom dos abraços
Cifrando em meu peito
A mais linda canção
E eu que buscava
Uma rima apenas
Encontrei em ti
Melodia e refrão
Hoje és o remanso pra o rio da minha alma
Onde a correnteza encontrou parador
Poesia madura, onde a partitura
Pautou de ternura este canto de amor
Jorge Rodrigues "pixote".
Patrique Severo @patriqsevero
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