quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Nostalgia Guarany - Bañado Norte




Este video fas parte do documentário "Doy Sombra a Menudo". Nostalgia Guarany interpretando a musica Bañado Norte de Transito Cocomarola, Jose Alberto Trzuskot Tano (Baixo), Diego Mauricio Trzuskot Tolato (Violões), Mario Suarez (Violão e voz) e Pajarito Silvestre (Bandoneon).






Quiero mi bien
que esta canción
llegue a tu oído.
Quizás recién
comprenderás
que no te olvido.
Ven junto a mi
que mucho tiempo
ya he sufrido
Lejos de ti
solo penando yo he vivido.
Ven pronto junto a mi
dueña de mi ser
que en Bañado Norte
tengo el rancho que te ofrecí.
Allí junto los dos
en mi Taragüí
volverá a renacer
el cariño que te di.
Si me dejas me ausentare bella morena
porque tal vez he de morir con mucha pena
recordaras el día aquel que me jurabas
y entre tus brazos me estrechabas






Patrique Severo @patriqsevero

Vencedoras de Festivais: Os Olhos Do Meu Cavalo - 23° Reponte da Canção.

Os Olhos do meu cavalo, musica premiada com 1° lugar no 23° Reponte da Canção de São Lourenço.

Letra: Gujo Teixeira
Musica: Cristian Camargo
Interprete: Fabiano Bachieri




Aos poucos vão indo embora
As coisas que eu mais gostava...
Quando morreu meu cavalo
Por certo Deus descansava.

Era uma tarde de outubro
Com silêncio de sol-por
Um vento nas madressilvas
Ventava anúncios de dor.

No céu azul do potreiro
A corvada, em vôos rasos,
Trazia garras de morte
Mas a gente nem fez caso.

Quando a manhã veio cedo
Na recolhida pra encilha
Faltava um baio cebruno
Na forma da minha tropilha.

Um peão de olhos baixos
De freio e mango na mão
Me disse com dor na alma:
- Morreu seu baio, patrão!

As crinas entre as macegas
Cardavam teias de aranha
Que a manhã, ainda agora,
Tinha posto na campanha

E os olhos do meu cavalo
Que há pouco não viam nada...
Já tinham ganhado o céu
Pelas garras da corvada!

Ficou um silêncio largo
Talvez faltando um relincho...
Só um choro pelo arame
Pelo cantar dos pelinchos.

Olhando o baio estendido
Pensei, bem quieto, comigo...
Isso não é coisa, parceiro
Que se faça com um amigo!

Coisa triste de se ver
Um amigo desse jeito...
Ontem mesmo lhe apertei
A cincha no osso do peito!

E hoje lhe vejo assim
Posto em partida, sem viço...
Se Deus bem sabe o que faz
Não tava sabendo disso!

Se vai embora o meu baio
O pingo que eu mais gostava
Quando morreu meu cavalo
Por certo deus descansava!






Patrique Severo @patriqsevero

Homenagem a Alfredo Zitarrosa - Pepe Guerra y El Cuarteto.



Pepe Guerra y Cuarteto Zitarrosa fasem uma homenagem ao grande cantor e compositor uruguayo já falecido Alfredo Zitarrosa, fas parte do dvd de Pepe Guerra que foi gravado no Teatro Solis Uruguay em 2006. O texto é de J. L. Guerra e a composição "Milonga em dó" de Alfredo Zitarrosa e Yamandu Palacios.







Patrique Severo @patriqsevero

Matungo - Osiris Rodriguez Castillo.





Osiris Rodriguez Castillos (Montevidéu, 21 de julho de 1925 - 10 de outubro de 1996) foi um poeta, escritor, pesquisador, compositor, cantor, instrumentista e luthier Uruguaio. Ele é considerado um dos pilares do folclore de seu país.

MATUNGO

Pobre matungo maceta
que estás muriendo en el llano
donde tan sólo el silencio
suele arrimarse pastando...
Pálida nube destiñe
torvas sombras de caranchos,
y suspiras un relincho
como si fuera un llamado
pero es patrón Don Olvido
y tiene muchos caballos.

Viejos octubres te vieron
piafar de pronto orejeando
cuando un fugar de potrancas
quemó tu hijar encelado,
eran entonces tus crines
fieras banderas flameando:
sólo el trueno era más trueno,
sólo el rayo era más rayo
y erguida luz resbalaba
por el temblor de tus flancos.

Ai quedará tu osamenta
con las costillas blanqueando...
será tambor de aguaceros
tu viejo cuero tubiano...
Asomarán por tus cuencas
dos flores nuevas del campo
a curiosiar una historia
de huesos desparramados
que ni verán los potrillos
cuando pasen retozando.

Nadie pondera tu pelo
pero vos fuiste caballo
de manear con el pañuelo
de enlazar y fiarte el lazo;
comedido en los apartes,
pechador de toros bravos,
velay tu aliento, tu rienda,
tu lindo galope largo...
Velay, qué sino parejo
tienen matungo y cristiano!






Patrique Severo @patriqsevero

Musicas Classificadas 5° O Rio Grande Canta o Cooperativismo!




Buenas, posto pra vocês as composições que estarão no palco do festival, que acontrece nos dias 07 de Outubro (Pinhal), 28 de Outubro (Bento Gonçalves) e 18 de Novembro (São José do Ouro). Em cada uma das eliminatórias dez músicas estarão disputando três vagas para a grande final que acontece no dia 09 de Dezembro na cidade de Tapera.

Das premiações:
1º lugar: R$ 8.000,00 (oito mil reais) e troféu
2º lugar: R$ 7.000,00 (sete mil reais) e troféu
3º lugar: R$ 6.000,00 (seis mil reais) e troféu
Melhor instrumentista: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféu
Melhor intérprete: R$ 4.000.00 (quatro mil reais) e troféu
Melhor letra: R$ 4.000.00 (quatro mil reais) e troféu
Melhor melodia: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféu
Melhor arranjo: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféu
Música mais popular: R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e troféu


Posto pra vocês as músicas que estarão na disputa deste, que é um dos maiores festivais do Rio Grande do Sul.
São elas:


- Um novo fim
Ritmo: Rock’n roll
Letra: Jean Kirchoff
Melodia: Piero Ereno
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Soturno

- Quem coopera amigo é
Ritmo: Samba
Letra e melodia: Maninho Pinheiro
Representando a Cooperativa Cesma

- Um novo tempo
Ritmo: Canção
Letra: Luciano Lopes Ferrera
Melodia: Piero Ereno
Representando a Cooperativa Cotribá

- A grande força
Ritmo: Vaneira/moda de viola
Letra e melodia: Érlon Péricles e Cristiano Quevedo
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Camaquã

- Luz
Letra: Armando Vasques dos Santos
Melodia: Tuny Brum
Representando a Cooperativa Cesma

- Homem da terra
Ritmo: Rasguido doble
Letra: José Mauro Ribeiro Nardes e Severino Rudes Moreira
Melodia: Sérgio Rosa
Representando a Cooperativa Sicredi União

- O ideal da parceria
Ritmo: Milonga/toada
Letra: Rodrigo Bauer
Melodia: Mário Barbabá Dornelles e Vantuir Caceres
Representando a Cooperativa Sicredi União

- Tecendo cores
Ritmo: Zamba
Letra e melodia: Aline Ribas
Representando a Cooperativa Sicredi Zona Sul

- Vila cooperativismo
Ritmo: Xote
Letra e melodia: Chico Saga e Mário Tressoldi
Representando a Cooperativa Sicredi Nordeste

- Força sulina
Ritmo: Galopa
Letra: Máximo Fortes e Luiz Carlos Ranoff
Melodia: Luiz Carlos Ranoff
Representando a Cooperativa Sicredi Região Centro

- O Rio Grande num só ideal
Ritmo: Milonga
Letra: Guilherme Suman e Thiago Suman
Música: Kako Xavier
Representando a Cooperativa Sicredi Mil

- Defendendo esta bandeira
Ritmo: Milonga
Letra: João Antunes e João Ribeiro
Melodia: Ademar Garcia
Representando a Cooperativa Coopatrigo

- Quem coopera
Ritmo: Canção/chamamé
Letra: Chico Saga e Mário Tressoldi
Melodia: Mário Tressoldi
Representando a Cooperativa Sicredi Nordeste

- Testemunho de vida
Ritmo: Rasguido doble
Letra: Nenito Sarturi
Melodia: Tuny Brum
Representando a Cooperativa Cesma

- Somos mais do que o somar
Ritmo: Chamamé
Letra: Raul Giovani Cezar Maxwell
Melodia: Renato Mirailh
Representando a Cooperativa Coobb

- De mãos dadas
Ritmo: Canção
Letra: Rômulo Chaves
Melodia: Robledo Martins
Representando a Cooperativa Sicredi Grande Palmeira

- Que força é essa
Ritmo: Canção
Letra: José Antônio Moraes
Melodia: João Bosco Ayala Rodriguez e Nilton Jr.
Representando a Cooperativa Sicredi Centro Leste

- O Rio Grande abraçado
Ritmo: Rasguido doble
Letra: José Luiz Cesarin
Melodia: Wilson Paim
Representando a Cooperativa Unicred Grande Santa Rosa

- As lições do catavento
Ritmo: Canção
Letra: Armando Vasques dos Santos
Mlodia: Adão Quintana e Nairo Arena Almeida
Representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense

- Fibra guerreira
Ritmo: Chacarera
Letra: Claudionir Araújo Bastos
Melodia: Vane Vieira e Maurício Soares
Representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense

- Os filhos desses tecelões
Ritmo: Canção
Letra: Duca Duarte
Melodia: Pirisca Grecco
Representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense

- A flor cooperativa
Ritmo: Candombe
Letra: Fábio Prates e Sérgio Roquette
Melodia: Fábio Prates
Representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense

- A grande cooperativa
Ritmo: Chamarra
Letra: Rodrigo Bauer
Melodia: Digo Oliveira
Representando a Cooperativa Sicredi Região Centro

- Alma cooperativa
Ritmo: Samba
Letra e melodia: Caio Martinez
Representando a Cooperativa Sicredi União Metrópolitana

- Força gaúcha e latina
Ritmo: Carnavalito
Letra: Rômulo Chaves
Melodia: Raul Quiroga
Representando a Cooperativa Sicredi Grande Palmeira

- Cooperativa
Letra: Flaubiano Lima
Melodia: Jonas Demeneghi
Representando a Cooperativa Sicredi Nordeste

- Nossa bandeira
Ritmo: Milonga
Letra: Lucas Mendes
Melodia: Zulmar Benitez
Representando a Cooperativa Sicredi Botucaraí

- Princípios de vida
Ritmo: Toada
Letra: Leandro Minuzzi Bidinotto
Melodia: Edvanio Belmude Vieira e Maurício Soares
Representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense

- União é coisa nossa
Ritmo: Canção
Letra: Rafael R. Cardoso e Gerson S. de Souza
Melodia: Rafael R. Cardoso e Cláudio A. Scheffer
Representando a Cooperativa Sicredi União Metropolitana

- Além dos sonhos
Ritmo: Chamarra
Letra: Diogo dos Santos e Luiz Leal Saucedo
Melodia: João Quintana, Vane Vieira e Maurício Soares
Representando a Cooperativa Sicredi Itaquiense

Jurados: Fátima Gimenez, cantora; Luciano Camargo, músico; Pedro Jr. da Fontoura, pajador; Astor Dalferth, maestro; e Carlos Omar Villela Gomes, autor.





Patrique Severo @patriqsevero


Fonte: Blogue "Os Festivais"

Biografia de Noel Guarany.





Túmulo de Noel Guarany na cidade de Bossoroca
Noel Guarany era descendente de italianos e índios guaranis, e nasceu em 26 de dezembro de 1941, na Bossoroca, então um distrito de São Luiz Gonzaga, Rio Grande do Sul.
Na adolescência, aprendeu, de maneira autodidata, o idioma guarani, bem como a compor, tocar e cantar.
Na década de 1960 percorreu diversos países latino-americanos, onde colheu diversos ensinamentos que utilizou como subsídio para criação de suas músicas durante toda a sua futura carreira.
No final da década, apresentou alguns programas radiofônicos nas rádios de Cerro Largo e São Luiz Gonzaga, bem como nas rádios Gaúcha e Guaíba de Porto Alegre, RS.
Em 1970, lançou, em conjunto com Cenair Maicá, com o qual vinha se apresentando pelo Rio Grande do Sul e em festivais na Argentina, um compacto simples, com as músicas Filosofia de Gaudério e Romance do Pala Velho.
No ano seguinte, grava o seu primeiro LP, Legendas Missioneiras, pela gravadora RGE, que traz, entre outras, parcerias com Jayme Caetano Braun, Glênio Fagundes e Aureliano de Figueiredo Pinto. Neste disco, além das músicas constantes do compacto anterior, estão presentes outras pérolas de seu repertório, como Fandango na Fronteira, Gaudério e Eu e o Rio.
Em 1973 sai Destino Missioneiro, pela gravadora Phonogram/Sinter, no qual repete algumas das parcerias do disco anterior, bem como traz composições próprias e de Barbosa Lessa e uma parceria com Aparício Silva Rillo. Neste disco, estão presentes grandes músicas como Destino Missioneiro e Destino de Peão. Nesta época, ainda em tempos da ditadura militar, passa a ser perseguido em alguns shows devido a suas convicções democráticas e libertárias, conforme registra ao vivo nesse álbum.
Seu terceiro LP é Sem Fronteiras, lançado em 1975 pela EMI/Odeon, que está repleto de músicas que acabaram se tornando clássicos do cancioneiro gaúcho, como Romance do Pala Velho, Potro Sem Dono (de Paulo Portela Fagundes), Filosofia de Gaudério, Balseiros do Rio Uruguai (de Barbosa Lessa), Décima do Potro Baio e Chamarrita sem Fronteira (as duas últimas, temas missioneiros recolhidos e adaptados por Noel Guarany), entre outras.
No ano de 1976, Noel Guarany grava em parceria com Jayme Caetano Braun, de maneira independente, o LP Payador, Pampa, Guitarra. Gravado parte na Argentina e parte em São Paulo, o disco conta com a participação de grandes músicos argentinos.
Em 1977 a RGE relança o disco Legendas Missioneiras, de 1971, com o título de Canto da Fronteira.
Em 1978 sai o LP Noel Guarany Canta Aureliano de Figueiredo Pinto, pela RGE, que resgata a obra e a memória de um dos grandes poetas do regionalismo gaúcho.
No ano seguinte, sai o disco De Pulperias, ainda pela gravadora RGE. Constam deste disco as músicas En el rancho y la cambicha, Rio de Los Pajaros e Milonga del peón de campo, de Mario Millan Medina, Anibal Sampayo e Atahualpa Yupanqui, respectivamente.
Em 1980 sai Alma, Garra e Melodia, em que se destacam as músicas Maneco Queixo de Ferro e Índia cruda. Neste mesmo ano ocorre o show no Cinema Glória, na cidade de Santa Maria, que mais tarde, em 2003, viria a se tornar o disco Destino Missioneiro - Show Inédito.
No ano de 1982, é lançado o LP Para o Que Olha Sem Ver, pela RGE, título que remete à música Para el que mira sin ver de autoria do cantor e poeta argentino Atahualpa Yupanqui (presente também na composição Los ejes de mi carreta). Além das citadas, estão presentes as músicas Boi Preto, Na Baixada do Manduca e Adeus Morena, músicas de inspiração folclórica. De se destacar, também, quatro composições de João Sampaio.
Neste ponto, Noel Guarany, já com os primeiros sintomas da doença, começou a afastar-se dos palcos, e acabou redigindo uma carta aberta à imprensa, na qual reclama do tratamento recebido pela gravadora.
Em 1985 retira-se definitivamente dos palcos, em cumprimento ao prometido na carta de 1983.
No ano de 1988, em conjunto com Jorge Guedes e João Máximo, lança o disco A Volta do Missioneiro.
Nos próximos 10 anos, o grande gaúcho, cada vez mais debilitado por uma doença degenerativa no cérebro, permaneceu recolhido em seu sítio na localidade de Vila Santos, no município de Santa Maria.
Morreu no dia 6 de outubro de 1998, na Casa de Saúde de Santa Maria, tendo sido enterrado em Bossoroca, sua terra natal.





Patrique Severo @patriqsevero

Noel Guarany - Aquele Zaino.





Grande compositor da nossa autentica musica!


"Entre os cavalos que eu tive
ouve um zaino requeimado!
Era bom como um pecado,
de pata e rédea - um relampo!
Bonito para um passeio.
Garboso e atirando o freio
em toda a lida de campo."

Foi de fama, esse pingaço
arrocinado por mim!
Orelhas grandes assim
como pombas haraganas.
Por seu galope hay tiranas
que ainda se alembram de mim.

"Os grandes tiros de laço,
os de parar a gauchada,
e os pealos de escornada,
mais do que a vista e que ao braço,
e os devia ao grande pingo!"

E quantas vezes, ringindo
cincha, bastos, e caronas,
me levava às querendonas,
pelas tardes de domingo!

"Sentava-lhe um cogotilho!
Fogoso para um floreio,
mansito para um idílio.
Por noites de tempo feio,
certo no rumo ou no trilho.
E até recordo um enterro
em que um taura ia pra toca:
Ao tranquito...acompanhando...
meu zaino...ia se ladeando...
pra um selim de chinoca."

Foi um amigo que eu tive,
esse zaino requeimado!
Só de lembrá-lo revive
uma saudade importuna.

"Nele, firme no lombilho,
eu me sentia um caudilho
nas vanguardas da coluna"

"Nos bailes, de madrugada,
(ou mesmo n'algum bochincho...)
preso ao palanque, alarmado,
chamava o dono enredado,
pelos clarins do relincho!"

"Como a dizer: - está na hora,
Patrão, de voltar a estância!
Já chega de extravagância,
Amigo, bamos simbora!"
Logo as chilenas cantavam,
o lenço e o pala ruflavam,
e as toaditas retrechavam
no galope estrada fora."

"Por tardes, cabeça erguida,
olhava ao longe...desperto.
Talvez sonhando a aventura
da correria e a loucura
de algum sultão do deserto."

"Dos seus ancestrais, na Ibéria,
decerto algum foi montado
por alguém que não entangue
o tempo a memória de ouro!
Batalhas de luso e mouro,
que ainda carrega no sangue."

Às vezes corria à toa,
solto, em violento furor,
em tão tremendo atropelo,
tal se levasse de em pêlo
um guarany boleador.

"Lavado em suor, venta aberta,
uns olhos de javali!
Estampa de alarma e alerta,
cogoti de buriti.
Com as orelhas mais inquietas
que gavião quiri-quiri!
Como se um canhão tronasse
e o velho Osório o montasse
nos campos de Tuiuti..."







Rafael Garcia @Rafael_Garcia1

Radio Argentina "Ushuaia", Folklore.



Nossos amigos da Rádio Argentina 97.9 FM estão com uma nova página web, bastante interativa e com streaming ao vivo.
A Rádio Argentina 97.9 FM foi fundada em outubro de 1999, pioneira na região mais austral do planeta a transmistir 24 horas de música folclórica Argentina, com especial programação de Chamamé.
Outro dado interessante da rádio situada na Tierra del Fuego, é que foi uma das primeiras difusoras da Argentina a incluir na programação chamamés interpretados por músicos de Mato Grosso do Sul.
Anote os horários dos programas de Chamamé da Rádio Argentina 97.9 FM
De segunda a sexta
• Así Canta el Litoral (conduzido por Tomas Moral) – 8a a 9hs
• Los Chamameceros (conduzido por Antonio Tarragó Ros) 13 a 14hs
• Así Canta el Litoral (conduzido por Tomas Moral) – 17 a 18hs
Sábados
• El Especial de A si canta el Litoral (Griselda Ester y Tomas Moral) 1ohs às 12hs
Domingos
• Abrazando el Litoral (conduzido por: Griselda Ester) 11 a 13 hs
Acesse a página da Rádio Argentina 97.9 FM CLICANDO AQUI .








Rafael Garcia @Rafael_Garcia1

Agenda de shows Lisandro Amaral.


Discografia Nostalgia Guarany.



Nostalgia Guarany é um grupo argentino de folklore,formado por Jose Alberto Trzuskot Tano (Baixo), Diego Mauricio Trzuskot Tolato (Violões), Mario Suarez (Violão e voz) e Pajarito Silvestre (Bandoneon).


Nostalgia Guarany - Chamamé DOWNLOAD

Nostalgia Guaraní - Juventud Chamamecera DOWNLOAD





Patrique Severo @patriqsevero

Homem Rural - Cenair Maicá e Chaloy Jara





Trabalhando, trabalhando não viu a vida passar
O suor que regou a terra nem sementes viu brotar
Trabalhando, esperando, enfrentando chuva e sol
Enxada na terra alheia nunca traz dia melhor.
Assim a geada dos anos foi le branqueando a melena
E este homem rural hoje é peão de suas penas.

Recitado: E quando as ervas campeiras já não le curam as feridas
Perdido na capital, na esperança de mais vida.

Chegou, ficou e esperou por uma mão estendida,
Por que o deixaram tão só? Por que le negam guarida? 2X

De que vale tanta ciência para o pobre agricultor,
Quando a própria previdência o esqueceu num corredor.
Esperando,esperando enfrentando chuva e sol
Enxada na terra alheia nunca dia melhor.

Esperando, esperando por uma mão estendida
Por que o deixam tão só? Por que le negam guarida?








Patrique Severo @patriqsevero

Discografia Cenair Maicá para download.




Cenair Maicá(Tucunduva RS ,3 de maio de 1947 - Porto Alegre, 2 de janeiro de 1989) foi um cantor e instrumentista brasileiro de música nativista. Conhecido por cantar a natureza e os índios, foi um dos quatro troncos missioneiros ao lado de Jaime Caetano Braun, Pedro Ortaça e Noel Guarany. (passou a maior parte de sua vida em Santo Ângelo , onde começou sua carreira musical com o irmão Adelque. Trabalhou com José Mendes e depois com Noel Guarany. Cenair gravou um compacto duplo e quatro LP, dois deles reeditados em CD. Aos 17 anos de idade, num acidente, perdeu um rim, o que veio, mais tarde a comprometer sua saúde e influenciar na seu prematuro falecimento, que ocorreu em 02/01/1989, após sofrer transplante. Ele faleceu com 42 anos na cidade de Santo Ângelo, onde existe um memorial em sua homenagem na entrada do Cemitério Municipal.



Discografia Cenair Maicá:

1978 - LP - Rio de Minha Infância DOWNLOAD

1980 - LP - Caminhos DOWNLOAD

1983 - LP - Canto dos Livres DOWNLOAD

1985 - LP - Meu Canto DOWNLOAD








Patrique Severo @patriqsevero

Regulamento e Ficha de inscrição do 26° Ponche Verde da Canção, Dom Pedrito- RS





Estão abertas até 21 de setembro, as inscrições para o 26º Ponche Verde da Canção Gaúcha, festival nativista que será realizado em Dom Pedrito, de 11 a 13 de novembro. Os jurados serão Raineri Spohr, Luiz Cardoso e Rodrigo Bauer, estão previstos shows com artistas como Leonel Gomes, Elton Saldanha e Buenas e M’espalho, além de bailes com o grupo Mate Novo e com Eco do Minuano e Bonitinho. Abaixo o regulamento e ficha de inscrição.



REGULAMENTO

FICHA DE INSCRIÇÃO







Patrique Severo @patriqsevero

Agenda de shows de Leonel Gomes.


Novo CD e Livro de Lisandro Amaral.



Buenas, já está a pré-venda o cd e livro Canto Ancestral do cantor e compositor bageense Lisandro Amaral, para quem quiser adquirir basta entrar no site clicando AQUI e preencher o formulario.





Patrique Severo @patriqsevero


Fonte: Blogue "SEMO LOCO LÁ DA FRONTEIRA".

O Surgimento da Música Nativista.

Música gaúcha

A música gaúcha de origem tradicionalista parece ter origem na escola literária do parnasianismo, por sua semelhança quando canta coisas da natureza e do ambiente como: a terra, o chão, os costumes, o cavalo - e pela musicalidade, sempre buscando a rima num arranjo muito acertado com as melodias, criando entre letra, música e dramatização, uma dinâmica que rebusca origens e paixões. Vale a pena estudar este aspecto e descobrir que por outras origens históricas podemos enriquecer nossas culturas.
O estilo musical gauchesco mostra também origens fortes na música flamenca espanhola, e na música portuguesa. Os campos harmônicos bem arranjados, denotam ritmos bem elaborados e melodias com dois ou mais violões. Com uma formação harmônica/melódica complexa, a música tradicionalista torna-se difícil de ser interpretada em alguns casos, por outros grupos ou músicos que não possuem ligação direta com a cultura gaúcha.
Algumas metáforas e temas são particularmente freqüentes na música gaúcha. A primeira delas é o amor pelo Rio Grande do Sul, presente, por exemplo, nas primeiras duas estrofes da música "Obrigado, Patrão Velho", da banda Os Serranos, em que o eu lírico agradece a Deus pelo estado: "Patrão velho, muito obrigado, por este céu azul/ Por esta terra tão linda, pelo Rio Grande do Sul"
Este amor pelo Rio Grande do Sul muitas vezes toma a forma de um amor pelo mundo rural do peão gaúcho, mundo este muitas vezes retratado como em extinção. Isto é muito evidente na premiada música "Desgarrados" (composição de Sérgio Napp e Mário Barbará), em que o eu lírico compara os ex-trabalhadores do campo que se mudaram para a cidade como animais desgarrados de seu rebanho. Ele relata que os "desgarrados" não são felizes e sentem saudade do dia-a-dia do campo: "Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade[...]\Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso\Viraram brasas, contavam causos, polindo esporas,\Geada fria, café bem quente, muito alvoroço"
O segundo tema muito presente é o cavalo (geralmente da raça crioula, mas isso nem sempre fica explícito), que aparece de diversas maneiras; primeiro, como um objeto de admiração e companheiro de trabalho, como na música "O Gaúcho E O Cavalo", de "Os monarcas": "Quem sou eu sem meu cavalo/ O que será dele sem mim" . Em segundo lugar, o cavalo também aparece como uma personificação do próprio gaúcho, como no verso da música "Veterano", de Antonio Augusto Ferreira e Everton dos Anjos Ferreira, em que o eu lírico substitui a palavra "morte" por "inverno", pois os cavalos velhos costumam morrer no inverno, e afirma que ainda estará animado (resfolegante como um cavalo de "ventas abertas" e com o coração "estreleiro" como os cavalos que levantam a cabeça de impaciência): "Quando chegar meu inverno/ que me vem branqueando o cerro/Vai me encontrar de venta aberta/ de coração estreleiro". Outro exemplo importante é a música "Florêncio Guerra", de Luís Carlos Borges, em que o eu lírico se sente atingido pessoalmente quando seu patrão pede que ele sacrifique seu velho cavalo já sem utilidade para o serviço: "O patrão disse a Florêncio que desse um fim no matungo/ Quem já não serve pra nada não merece andar no mundo/ A frase afundou no peito e o velho não disse nada".











Patrique Severo @patriqsevero

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Companheira




COMPANHEIRA


Chegaste de manso
Em meu calmo pesqueiro
Iscando com beijos
Tua linha de mão
E eu, que pescava,
Cansado de esperas,
Ariscas quimeras
No rio da ilusão
Ao ver os teus lábios
Esqueci dos ressábios
E deixei me fisgar
No anzol da paixão

Na pauta da vida
Encontrei meu compasso
Afinei os meus passos
Por teu diapasão
E a clave do amor
Deu o tom dos abraços
Cifrando em meu peito
A mais linda canção
E eu que buscava
Uma rima apenas
Encontrei em ti
Melodia e refrão

Hoje és o remanso pra o rio da minha alma
Onde a correnteza encontrou parador
Poesia madura, onde a partitura
Pautou de ternura este canto de amor


Jorge Rodrigues "pixote".




Patrique Severo @patriqsevero

Los Chalchaleros - Luna Cautiva

Luna Cautiva de Chango Rodrigues interpretada por Los Chalchaleros, Los Chalchaleros é um conjunto folclórico argentino criado em Salta em 1948. Foram considerados um dos maiores grupos folclóricos da Argentina.






De nuevo estoy de vuelta después de larga ausencia
Igual que la calandria que azota el vendaval
Y traigo mil canciones como leñita seca
Recuerdos de fogones que invitan a matear.

Y divisé tu rancho a orillas del camino
Allá donde a la noche le tejen un altar
Al pié de calicanto la luna cuando pasa
Peinó mi serenata la cresta del sauzal.

[Estribillo:]
Tu amor es una estrella con cuerdas de guitarra
Una luz que me alumbra en mi oscuridad
Acércate a las rejas sos la dueña de mi alma
Sos mi luna cautiva que me besa y se va.

Escucha que mis grillos están enamorados
Y lloran en la noche lamentos del sauzal
El tintinear de espuelas del río allá en el vado
Y una noche serena alumbra mi penar.

De nuevo estoy de vuelta, mi tropa está en la huella
Arrieros musiqueros me ayudan a llevar
Tuve que hacer un alto por un toro mañero
Allá en el calicanto a orillas del sauzal.

[Estribillo]






Patrique Severo @patriqsevero

Musicas Classificadas 1ª Fronteira da Canção Concórdia-SC

Segue ai a lista das 12 musicas classificadas para a 1ª Fronteira da Canção da cidade de Concódia-SC, o festival acontece no dia 1° de outubro de 2011.



Al Potro Horácio Letra e música de Frederico Vianna de Pelotas - RS


Alma de vento e assobio Letra de Gujo Teixeira de Lavras do Sul - RS e Música de Luciano Maia de Porto Alegre - RS


Cabocla Carmelinda Letra e música de Júlio Gomes de Concórdia - SC


Dias de Chuva Letra e música de Emerson Almir Bays de Concórdia - SC


Enquanto a vida reponta Letra de João Batista Gargioni de Guaíba - RS e Música de Jonas Delgado e Charles Arce de Guaíba - RS


Mais que na estampa, na essência Letra de Ângelo Comassetto de Concórdia - SC e Música de Valderino de Almeida de Concórdia - SC


Milonga Charrua Letra e música de Ramón Borche Pereira de Concórdia - SC


Milongas e Cordas Letra de Ramiro Amorin de Lages - SC e Música de Michel Martins também de Lages - SC


Num trote largo Letra de Ramiro Amorin de Lages - SC e Música de Jones Andrei Vieira de Lages - SC


O beijo da malacara Letra de Rafael Ferreira de Vacaria - RS e Música de Arthur Mattos de Lages - SC


Pa nosotros no hay frontera Letra de Martin César e João Sampaio de Jaguarão - RS e Música de Paulo César Timm também de Jaguarão - RS


Talvez um aceno Letra de Márcio Nunes Correa de Pelotas - RS e Música de Paulo César Timm de Jaguarão - RS




Gracias;





Patrique Severo @patriqsevero

Doble Chapa

Buenas, primeiro post do blogue, esse é o mais novo blogue de musica nativista e folklore, o "Doble Chapa" irá trazer textos e poemas gaúcho, biografia de artistas, noticias relacionadas a musica nativista e folklore como, noticias de triagens, agenda de shows, resultados de festivais, lançamentos de cds, videos e muito mais, logo logo teremos mais novidades aqui no blogue.


Gracias;





Patrique Severo. @patriqsevero